Resenha Intercontinental 767

Um avião na capa de um livro, o título é Intercontinental 767
Intercontinental 767, São Paulo: Lendari Editora, 2020.

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Orelha do livro: Intercontinental 767 é uma antologia de contos da Editora Lendari organizada por Mário Bentes e Rodrigo Ortiz Vinholo em 2020.

Aproximadamente 44 milhões de passageiros de todo o planeta trafegam anualmente pelos corredores, balcões de check-in e portões de embarque do Aeroporto Internacional de Miami, no Condado de Miami-Dade, na Flórida, nos Estados Unidos.

Mas naquela noite, a semanas do Natal, os 250 passageiros do voo 767 da Intercontinental Airlines pareciam apreensivos. Brasileiros e estrangeiros olhavam distantes pelas vidraças do terminal, enquanto a aeronave era abastecida.

Ali, na fila do embarque, a poucos minutos do fechamento das portas, nenhum deles imaginava que todos já tinham uma rota traçada. E seu destino final não era o desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Cada capítulo da antologia “Intercontinental 767” traz a história pregressa de vida de um dos misteriosos passageiros até a noite do fatídico voo internacional. Estariam eles, sem saber, conectados entre si por uma engenhosa coincidência do Universo?

Resenha: A antologia é inspirada em Lost, a série de TV. Os melhores contos da antologia são os seguintes:

  • André, passageiro do assento 13H, por Alan de Sá;
  • Lúcio Chagas, passageiro do assento 19F, por Pedro Diniz;
  • Pedro, passageiro do assento 32B, por Rubens Travassos;
  • Tobias, passageiro do assento 28A, por Bruno Haulfermet;
  • Wilson, passageiro do assento 48D, por Clóvis Nicácio Pereira.
Clóvis Nicácio Pereira nos brinda com uma história de vingança em Salvador. Mal sabia que o seu erro havia sido entrar naquele avião. O conto de Alan de Sá é uma excelente história policial, passada em Feira de Santana, repleta de camadas, interrompida somente por um voo nada alvissareiro. Em Lúcio Chagas, passageiro do assento 19F, Pedro Diniz nos traz uma história muito boa com todo aquele espírito de estranhamento da série Lost, onde cada caminho do labirinto leva a um beco sem saída com um alçapão para outro labirinto. Cada pergunta sem resposta aguça mais a curiosidade. Em Pedro, passageiro do assento 32B esse estilo é levado às últimas consequências. Dessa vez o cenário é uma caverna de aborígenes na Austrália. Os sons metálicos ressoam pelo céu, estranhos sinais desafiam os investigadores. Tobias, passageiro do assento28A, de Bruno Haulfermet: o mistério se aprofunda no aeroporto de Miami, as primeiras respostas sugerem uma relação estreita dos eventos com o Triângulo das Bermudas.

   

Um avião 767 pousando no Outback


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