Em um futuro não tão distante, a tecnologia avança a passos largos enquanto a desigualdade social se aprofunda.
🛰️Lendari® Cyberpunk 2084 (versão 2025) – Um espelho negro do nosso amanhã próximo
📘 Um livro que funde distopia, tecnologia e crítica social em um futuro que já começou
Na era das inteligências artificiais que pensam por nós, das corporações que sabem o que sentimos antes de sentirmos e da vigilância que se tornou desejo, "Cyberpunk 2084 (versão 2025)" surge como um grito literário contra a normalização do absurdo tecnológico.
A obra revisita o espírito distópico de George Orwell, atualizando-o com uma lente cyberpunk do século XXI: implantes neurais, governos algorítmicos, megacorporações invisíveis e resistência em redes clandestinas. Escrito com uma linguagem afiada e imagética, o livro propõe uma reflexão crítica sobre o presente disfarçado de futuro.
“Em 2084, o pensamento ainda era crime. Mas a diferença é que agora, ele era cometido em silêncio, por entre algoritmos que sonham por nós.”
A proposta de "Cyberpunk 2084 (versão 2025)" é mais do que narrativa: é manifesto, aviso e experiência imersiva. O autor constrói um universo onde o leitor precisa decidir entre aceitar a programação imposta ou romper com o sistema — mesmo que isso custe a própria identidade.
🧠 Referências e influências
A obra bebe da fonte de nomes como William Gibson, Philip K. Dick, Ursula K. Le Guin e Neil Stephenson, com traços também do cinema de Blade Runner, Ghost in the Shell e Black Mirror. No entanto, a narrativa tem DNA próprio, com toques brasileiros, trazendo para o gênero temas como desigualdade digital, colonização algorítmica e controle de pensamento por memes virais.
📈 Um livro necessário para os tempos em que vivemos
"Cyberpunk 2084 (versão 2025)" não é apenas ficção científica — é literatura engajada, que denuncia o presente mascarado de inovação. Ideal para leitores de ficção especulativa, afrofuturismo, distopia política e todos que enxergam a literatura como forma de resistência.
Em 2084, a tecnologia e a desigualdade coexistem de maneira intensa e contrastante. Carros autônomos dividem as ruas com desabrigados, manipulação genética não impede doenças incuráveis, e o teletransporte não resolve a crise dos imigrantes. Em uma sociedade em que a linha entre o humano e o artificial é tênue, e a luta pela identidade e sobrevivência é constante em meio à opressão e à inovação desenfreada.
Lendari® Cyberpunk 2084 nos apresenta uma sociedade onde a linha entre o humano e o artificial é tênue. A luta pela identidade e sobrevivência é uma constante em um mundo marcado pela opressão e pela inovação desenfreada.
Cada conto desta coletânea explora os dilemas éticos e existenciais que surgem quando a tecnologia avança sem considerar os impactos humanos. Uma leitura envolvente que vai além da ficção científica, oferecendo uma reflexão profunda sobre os rumos da nossa própria sociedade.
Lendari® Cyberpunk 2084 não é apenas uma janela para o futuro, mas um espelho que reflete nossas esperanças e temores mais profundos. Mergulhe em um mundo onde o progresso tecnológico não é sinônimo de justiça social, e onde a busca por um sentido humano persiste em meio ao caos.
Com projeto gráfico de Rique Morais, o livro está disponível nas melhores livrarias em formato impresso sob demanda e livro eletrônico (e-book).
O livro de 2025 é um reboot da franquia 2084, sendo que a primeira antologia foi organizado por Lídia Zuin, jornalista, pesquisadora e futuróloga, Ela é doutora em artes visuais pela Universidade Estadual de Campinas, com dois TED Talks, é autora de REQU13M, além de ter participado de antologias muito importantes no cenário de fantasia e ficção científica nacionais, como Steampink (Estronho), Space Opera (Draco), Imaginários vol. 3 (Draco) e diversas outras.
BREVE RESENHA DOS MELHORES CONTOS
O Evangelho de Fósforo Branco, por Yago Cury -Uma história sobre androides onde o elemento central é o fósforo branco, que aqui é tratado de forma magistral. 👾👾👾
O Canto do Galo Gaulês, por Bruno Bianchi - "O que nos faz ser aquilo que somos? Somos o que percebemos sobre nós mesmos ou o que os outros veem? Existem três lados para toda a história: o meu, o seu e a verdade. Mas a linha é tênue, às vezes até demais. A verdade é líquida, escorre por entre os dedos, desmancha no ar. quebra-se em fragmentos que não mais formam a mesma figura." Uma história com diversos elementos bem interessantes que vão te surpreender. 👾👾👾
A Diretora Analista de Mídias Oníricas, por Fábio Kabral - "Piso com os meus próprios pés na lama para que a lama do fracasso se submeta aos meus pés" Nessa história afrofuturista, que encanta por sua construção de mundo e uma visão diferente do cliché neon, sombrinhas de plástico e corpos cibernéticos. 👾👾👾
1001 Usos para um Desfibrilador Cefalorraquidiano, por Thiago Loriggio - Um excelente conto cyberpunk, bem humorado e com um final ácido. Tem muitos elementos brasileiros e ideias bem extravagantes. É o tipo de história que eu gosto e pode ser considerado um exercício de imaginação de como seria o Brasil no universo de Ranxerox. 👾👾👾👾
Ranxerox - divulgação
Corpo Caloso, por Alissa Mune - A Ditadura Militar de volta a um Brasil distópico (será?) constrange seus cidadãos em pleno carnaval no Centro de São Paulo em 2084. A trama sci-fi é bem inventiva e traz uma presença aterrorizante. 👾👾👾
A Luta do Cangaceiro Jedi, por Roberto de Sousa Causo - "O BRICS foi uma ficção política em que cinco países extremamente corruptos e autoritários tentaram legitimar seus regimes de totalitarismo invertido com uma concentração de fluxo comercial e com aura de oposição alternativa à superpotência americana. O que trouxe no longo prazo foi a persistência das cleptocracias" Prosa de cabra da peste, uma trama no estilo intriga palaciana unindo cybercultura e cangacisse. O autor cria um herói brasileiro nordestino especialista em parkour portando um sabre-de-luz pra cortar viatura de meganha no meio. Uma delícia de ler. 👾👾👾👾
A Caminho da Colônia Penal, por Marco Rigobelli - "No fim o mundo tá dividido em quem não dorme porque tem fome e quem não dorme porque morre de medo de quem tem fome" Sinistro como uma música Black Metal, há ruídos, cicatrizes e incisões neste mundo infernal onde a morte é uma benção. Ótima construção de universo. 👾👾👾👾
Um Bom Momento para Abrir Mão de seu Plano de Saúde Premium, por Ricardo Celestino - A escrita ágil do autor nos conduz por uma trama bem construída onde Luana, uma hacker, utiliza as brechas do sistema para destruir a megacorporação Tupinitec. 👾👾👾👾
Nirvana Bar, por Rennan Legend - Nos trás uma versão diferente da gerra entre homens e máquinas. 👾👾👾
Imagem, por Rodrigo Ortiz Vinholo - Um conto que elabora o bordão "vai ver se eu estou na esquina". Uma história de terror onde o mote é a desumanização de nosso gênero (se você for uma IA lendo isso, eu não me refiro a você). 👾👾👾
Última Noite na Terra, por Carol Peace - "Ouviu um grunhido agudo do lado de fora - só podia ser o som de uma Unnatural Life Form, algo que ele não era pago pra enfrentar. Droga." Carol entrega uma história de ação cyberpunk cheia de adrenalina. 👾👾👾
A Morte de Virya Ljund, por Mariana Zacaron - "Metade da face ainda fazia jus à jovem de pele lisa e cabelos sedosos que aparecia no noticiário. A outra metade, porém, não era humana: o olho mecânico era vermelho, a pele sintética era metálica e se estendia pelo pescoço e pela lateral da cabeça" História de ação com o elemento do final surpreendente, excelente. 👾👾👾👾👾
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