Os Detetives Selvagens foi comparada, por Jorge Edwards, a Rayuela, de Julio Cortázar, e a Paradiso, de José Lezama Lima. Em uma resenha em El País, o crítico espanhol Ignacio Echevarría declarou ser este "o romance que Borges teria escrito". (Um ávido leitor, Bolaño sempre expressou seu amor pela obra de Borges e Cortázar, e concluiu um balanço da literatura argentina contemporânea dizendo que "deveriam ler mais Borges").
"O gênio de Bolaño não está somente só na extraordinária qualidade da sua escrita, mas também no fato de ele não se assentar no paradigma de escritor latino-americano", disse Ignacio Echeverria, ex-editor literário do El País, o maior jornal da Espanha. "Seus escritos não se enquadram nem realismo mágico, nem no barroco, nem regionalista, sendo um espelho imaginário e extraterritorial da América Latina, sendo mais um certo estado de consciência que um lugar específico".
Antes que quaisquer das histórias, a fragmentação parece ser o tema principal d'Os Detetives Selvagens, novela do hoje cultuado escritor Roberto Bolaño. É dizer, a impossibilidade de conhecer algo com certeza absoluta. O falso e o verdadeiro trocam máscaras e então o leitor sempre está a mercê das armadilhas que propõe a novela de Bolaño.
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